13/10/2009

Torne sua casa sustentável e seu mundo melhor.

Segundo relatório do Global Wind Energy Council divulgado no inicio do ano, o pequeno Portugal produz 4mil megawatts (MW) de energia elétrica gerada em projetos eólicos, enquanto o Brasil fica com 1,5milMW. Já o conjunto dos países do mundo gera o equivalente a 17 hidrelétricas de Itaipu, na casa de 237,66milMW, dos quais a China, sozinha, responde por 26,3%, com 62,7mil MW. Os esforços contra o aquecimento global agradecem, afinal esta energia não emite gases no ambiente.



No Brasil, em que pese o atraso, a boa notícia vem da Bahia. Por lá o governo do estado anuncia ter inaugurado o maior complexo eólico da América Latina, numa região que abrange os municípios de Caetité, Igaporã e Guanambi. Segundo a divulgação oficial, a energia gerada é capaz de abastecer uma cidade com aproximadamente dois milhões de habitantes.
É o complexo eólico Alto Sertão, formado por 14 parques eólicos e 184 aerogeradores, que, juntos, vão gerar 300 megawatts (MW). A empresa Renova Energia, responsável pela instalação, promete mais 15 parques para o estado até 2014. Seis deles em 2013.



Além dos parques, o vento atraiu para a Bahia as indústrias de equipamentos. Duas fabricantes de aerogeradores, a espanhola Gamesa e a francesa Alstom, e o governo anuncia a GE, a Torrebras e a Aeris Energy. São fabricantes de nacelles, torres e pás.
Já é hora de investimentos como este ser replicado por todo o país, afinal o Brasil tem um dos melhores potenciais eólicos do mundo. Mesmo, segundo os especialistas, com carência de estudos mais aprofundados sobre o regime de ventos, a aposta é positiva. Afinal, além de substituir com vantagens os combustíveis fósseis, a eólica permite geração de energia em grande quantidade. Vale lembrar ainda que a instalação das torres não inviabiliza a utilização dos terrenos onde são localizadas e podem funcionar como uma fonte de renda extra para os donos das terras, em geral pequenos proprietários rurais.



É hora, portanto, de investir para baixar os custos e permitir a expansão da tecnologia. A China, os EUA, diferentes países da Europa, Canadá e Índia já descobriram as vantagens e lideram com folga o processo de substituição da fonte energética.